22 de maio de 2007

Seu último dia e as pessoas não paravam de falar. Parecia um ritmo de mambo, um batuque ligeiro que tomava conta das línguas aceleradas e inquietas. Todo mundo falava, mas ninguém se entendia. Sua atenção era lançada para o alto, ricocheteando nas paredes, nas palavras soltas e sempre que voltava era rebatida violentamente pra longe dali.

2 comentários:

renata zê disse...

é porque as notícias voam e caem por todos os lados.
aposto que tem algo a ver com guarda-chuvas.

A czarina das quinquilharias disse...

não, aposto que tem algo a ver com papos muito, muito chatos.
guarda-chuvas são contra fofoquinhas...